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A palavra pirografia é de origem grega e significa “escrita + fogo”. Cogita-se que a pirografia foi das primeiras manifestações artísticas humanas, já que a humanidade descobriu a forma de dominar o fogo há mais ou menos dez mil anos. É uma forma de arte primitiva, ancestral que nos remete aos antepassados.
Ninguém fica indiferente à pirografia. A história da pirografia é tão antiga, que a palavra antropologia pode ser utilizada. Está diretamente ligada à história do fogo. O fogo fascina a humanidade há milhares de anos. Foi onde a humanidade encontrou o poder para moldar a natureza à sua vontade. O fogo foi utilizado como protecção, na caça, como aquecimento. Além de tudo isto, o homem pré-histórico ainda desenhou nas paredes das cavernas com carvão. (Arte Rupestre)

Mas a grande revolução desta arte ocorreu na Idade dos Metais, quando o ser humano dominou a criação de ferramentas metálicas. E foi só na Idade Média que esta arte floresceu.
Na Europa, por volta de 1600, nas tabernas, os homens colocavam fogo nas lareiras e utilizavam uma ferramenta para acomodar as brasas e a lenha. Essa ferramenta aquecia e em brasa era usada para decorar as mesas e paredes de madeira da taberna e por ser chamada de “poker”, deu origem ao termo “poker art” ou “poker work”.
O primeiro trabalho impresso sobre pirografia data de 1751, publicado na Inglaterra. Atualmente há em museus da Europa, aparelhos utilizados no Século XIX, onde principalmente mulheres aqueciam vários “pokers” com carvão, para realizar trabalhos mais detalhados e finos. Até esta altura, os “pokers” eram de ferro, era necessário envolvê-los em panos ou papéis para segurá-los. Depois de algum tempo, apareceram “pokers” com cabos de madeira, que rapidamente invadiram todos os utensílios que aquecem, como ferros de passar, ferros de soldar, etc...

 

Pirogravura

© 2013 | Tosco

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